Ainda não estou morto
mas vivo também não
estou apenas escondido
numa cave fechado
sem janelas
o ar rarefeito
e uma vela queimada
esta vida...
esta vida...
...não é vida nem é nada.
Obrigado pela visita e comentário, gostei que tenha gostado, embora o "Candeias às avessas" seja um blogue em stand-by, quase um arquivo empoeirado, fiquei contente por alguém ter finalmente reparado nele. Pode ser que um dia a personalidade que o escreveu volte e nos traga algo de novo.
O engraçado é que quando me sinto a ficar sem ar, quando parece que não vai dar para continuar, venho aqui e escrevo e isso devolve-me a serenidade. É algo só meu, que vai ser sempre só meu, mas é como se estivesse a falar para ti... O importante não é a resposta, é o poder falar sem esperar nada em troca, sem a ansiedade, sem a dor de pensar que não vou ter resposta. Sem ter associado a mágoa por constatar que desapareci. É o meu diário aberto e ao mesmo tempo tão secreto. Devagar vou aceitando, devagar vou percebendo que vai ser sempre assim... Já sei que não vou mais ouvir a voz que queria, que não vou mais ouvir o sorriso, que não vou mais ouvir dizer o meu nome... Com mais calma aceito que assim seja, recomeço todos os dias a saber isso, mas sei que quando isso for demais venho aqui e falo e as saudades ficam transformadas em palavras.
Parei aqui e vá-se lá saber porquê li isto. Também eu penso muitas vezes...só que nunca o exteriorizei assim...face to face. Gostei e vou voltar.
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário, gostei que tenha gostado, embora o "Candeias às avessas" seja um blogue em stand-by, quase um arquivo empoeirado, fiquei contente por alguém ter finalmente reparado nele. Pode ser que um dia a personalidade que o escreveu volte e nos traga algo de novo.
ResponderEliminarO engraçado é que quando me sinto a ficar sem ar, quando parece que não vai dar para continuar, venho aqui e escrevo e isso devolve-me a serenidade.
ResponderEliminarÉ algo só meu, que vai ser sempre só meu, mas é como se estivesse a falar para ti...
O importante não é a resposta, é o poder falar sem esperar nada em troca, sem a ansiedade, sem a dor de pensar que não vou ter resposta.
Sem ter associado a mágoa por constatar que desapareci.
É o meu diário aberto e ao mesmo tempo tão secreto.
Devagar vou aceitando, devagar vou percebendo que vai ser sempre assim... Já sei que não vou mais ouvir a voz que queria, que não vou mais ouvir o sorriso, que não vou mais ouvir dizer o meu nome... Com mais calma aceito que assim seja, recomeço todos os dias a saber isso, mas sei que quando isso for demais venho aqui e falo e as saudades ficam transformadas em palavras.